terça-feira, 24 de julho de 2007

WAHOO




Wahoo



Nome popular: Wahoo Nome científico: Acanthocybium solandri.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá a Santa Catarina).

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie pelágica, que realiza migrações sazonais, sozinha ou em pequenos grupos de dois a seis indivíduos. Existem indicações de concentrações sazonais em algumas áreas do Pacífico e do Atlântico. É conhecido como um dos peixes mais rápidos do mar, atingindo velocidades acima de 80km/h. Alimenta-se de lulas e peixes pelágicos, incluindo atuns, peixes-voadores, baiacus, etc., já que poucos conseguem escapar. Vive ao redor de naufrágios e recifes, onde pequenos peixes podem ser encontrados, e também em alto-mar. A carne é excelente mas não tem valor comercial, sendo raramente encontrada em mercados. É importante para a pesca esportiva oceânica.

Equipamento e isca: Equipamento do tipo médio/pesado e pesado e linhas de 20 a 30 libras. A modalidade mais empregada na captura dessa espécie é o corrico. Quanto às iscas, ele é capturado quase que exclusivamente com iscas artificiais, como plugs de meia água e lulas.

Dicas: Pescar de corrico ao redor de detritos na superfície ou próximo a estruturas submersas. Quase metade dos peixes fisgados consegue escapar.



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XARÉU

XARÉU

Nome popular: Xaréu Nome científico: Carax hippos - Carangidae

Habitat: Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro. Freqüentam locais com fundo duro, de pedra ou areia, próximos a ilhas e costões, onde procuram por pequenos peixes para se alimentar. Grandes exemplares são encontrados em mar aberto, sendo que os pequenos podem ser capturados dentro de baías.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo com tamanho variando entre 2/0 e 6/0. O uso de chumbada, deverá ocorrer dependendo da correnteza. Estes peixes costumam ficar à meia água, a aproximadamente 1,0 a 1,5m do fundo.

Dica: Grandes exemplares podem ser capturados, por isso mantenha sempre a embreagem de seu equipamento bem regulada, já que este peixe briga limpo, promovendo grandes arrancadas.

Melhor época: Durante todo o ano, desde que a água esteja limpa.

Tamanho mínimo: Liberado



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VERMELHO-CIOBA

VERMELHO
Nome popular: Vermelha-cioba Nome científico: Lutjanus purpureus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie costeira que vive em águas profundas nas proximidades de fundos rochosos ou de recifes; os indivíduos jovens podem ser encontrados em águas mais rasas. Forma grandes cardumes, principalmente de peixes jovens; os adultos vivem sozinhos ou em pequenos grupos. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Tem alto valor comercial, principalmente no Nordeste.

Equipamento e isca: Equipamento do tipo médio; linhas de 17 a 20 libras; anzol nº 4/0 para pesca de fundo. As iscas naturais dão melhores resultados, como lulas, camarões, sardinhas e moluscos.


UBARANA

freqüentam as águas costeiras e os adultos preferem o mar aberto, onde formam cardumes e podem se reproduzir. Alimenta-se basicamente de pequenos peixes e crustáceos. Não tem muita importância comercial por causa dos espinhos, mas é muito apreciada pelos pescadores esportivos porque dá saltos espetaculares quando fisgada. Em alguns locais é usada como isca.

UBARANA
Nome popular: Ubarana Nome científico: Elops saurus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Saiba mais: Peixe de escamas pequenas. Espécie pelágica; normalmente é encontrada em baías e portos, podendo ocorrer na água salobra da foz de rios e até mesmo subir os rios à procura de alimento. Os jovens
Equipamento e isca: Equipamento médio; linhas de 0,30 a 0,40. Recomenda-se o uso de líder. As melhores iscas são as artificiais, como plugs de superfície e meia água e jigs.

Dicas: Esse peixe luta muito quando fisgado com material leve e isca artificial de superfície. Morde a isca com rapidez, e quando a fisgada é perdida outro peixe do cardume ataca em seguida. É mais fácil de ser capturado durante as marés grandes das
luas cheia e nova.


TARPON

Nome popular: Tarpon Nome científico: Tarpon atlanticus

Habitat: Podem ser encontrados no litoral brasileiro, desde o Rio de Janeiro até o Amapá, freqüentando estuários de águas quentes, rasas e calmas sempre em cardumes liderados pelo maior indivíduo.

Técnicas de pesca: Pode-se utilizar tanto varas com carretilhas ou molinetes como equipamentos de fly. As varas de arremesso devem ser de ação média/pesada (10 a 25Lbs), com carretilhas ou molinetes com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro. Neste caso, deve-se utilizar iscas artificias de superfície e meia água. No caso de se utilizar equipamento de fly, deve-se optar por um de número 9 ou 10 já que deve-se utilizar grandes streamers como isca.

Dica: Utilize sempre um boné e um óculos polarizado, pois este peixe pode ser encontrado visualmente, quando a água estiver limpa e o vento fraco.

Melhor época: Os meses de maior calor: novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.

Tamanho mínimo: Liberado

TAINHA

Nome popular: Tainha Nome científico: Mugil cephalus

Habitat: Vivem próximas a costões rochosos, em praias de areia e manguezais, onde se alimenta basicamente de algas. Existem em toda a região litorânea do Brasil.

Técnicas de pesca: Muitos pescadores pensam que não se pode capturar tainhas no anzol, já que ela se alimenta quase que exclusivamente de algas. Porém, devido a grande quantidade de Tainhas existentes nos estuários brasileiros, pode-se dizer que hoje, a pesca da Tainha é sem dúvida, uma das mais esportivas. Deve-se utilizar equipamento de ação leve a média, composto por uma vara para linhas de 8 a 20Lbs, carretilhas ou molinetes que comportem aproximadamente 100m de linha de 0,30mm de diâmetro. Devido à boca da Tainha ser de tamanho reduzido, deve-se utilizar pequenos anzóis número 12 ou 14. O principal equipamento, nesta pescaria, é a bóia, fabricada especialmente para a pesca da Tainha. A melhor isca é o miolo de pão.

Dica: Em dias de sol forte , as Tainhas são facilmente encontradas nas sombras produzidas pelas árvores de mangue.

Melhor época: Nos meses de inverno, quando procura os estuários em grandes cardumes para se reproduzir.

Tamanho mínimo: Liberado.

SARGO-DE-DENTES

Nome popular: Sargo-de-dentes Nome científico: Archosargus probatocephalus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie costeira, vive em águas rasas com fundo de pedras ou corais, por onde nada em pequenos cardumes. Freqüenta as águas salobras dos estuários. Alimenta-se principalmente de crustáceos e moluscos. A carne é de excelente qualidade, mas como é um peixe difícil de capturar não é muito freqüente nos mercados. Por brigar muito quando fisgado, é bastante apreciado pelos pescadores esportivos.

Equipamento e isca: Equipamento médio/médio-pesado: linhas de 17 a 20 libras; anzóis pequenos e resistentes. É importante o uso de líderes de 35 a 40 libras. As iscas podem ser naturais (moluscos e camarões) ou artificiais (jigs).

Dicas: Como é um peixe muito arisco, o silêncio e a calma são essenciais para uma pescaria bem-sucedida. A isca deve ser mantida perto do fundo. A melhor época para a captura dessa espécie é do início do outono a meados do inverno.

SALTEIRA

Nome popular: Salteira Nome científico: Parona signata

Habitat: Pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro. Freqüenta locais próximos à ilhas e parcéis em bocas de baías e manguezais, normalmente em cardumes.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar uma vara de ação média para linhas de 10 a 20Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,35mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 1/0 a 4/0. As melhores iscas são as naturais de pequenos peixes como manjubas e sardinhas e as artificiais de plugs de meia água e jigs. Procede-se arremessando junto à locais com pedras, onde hajam cardumes de pequenos peixes. Ao ser fisgado, costuma dar vários saltos, atitude esta que lhe valeu o nome de Salteira.

Dica: Ao sentir a batida do peixe , fisgue com bastante força, pois este peixe costuma dar muitos saltos antes de cansar, podendo escapar facilmente.

Melhor época: Durante todo o ano.

Tamanho mínimo: Liberado.

ROBALO PEVA

Nome popular: Robalo Peva Nome científico: Centropomus paralelus

Habitat: Vive nas águas salgadas e salobras da costa leste brasileira, desde o rio Mampituba (divisa do estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul) até o estado do Maranhão. Freqüenta ilhas, rios e canais, onde procura suas presas próximo à estruturas de paus, pedras, etc .

Técnicas de pesca: Para se pescar Robalos embarcado, o ideal é se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara com resistência de 8 a 20 Lbs, linha com resistência de aproximadamente 14 Lbs e carretilha ou molinete que tenha capacidade para 100 metros desta linha. Deve-se utilizar um pedaço(+- 2,0m) de linha mais resistente próximo à isca, com o diâmetro por volta de 0,50mm ,pois caso a estrutura em que os robalos se encontram seja muito cortante, não haverá problema de esta linha mais grossa estourar. Para se pescar Robalos da praia, deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo suzuki tamanho 16 a 18, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.

Para a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões, sardinhas, manjubas e corruptos, preferencialmente vivos.

Para se pescar embarcado, pode-se utilizar duas formas:

a) Com iscas naturais: Pode-se utilizar bóia ou não, sendo necessário se testar as duas possibilidades até que se obtenha sucesso, pois as variáveis climáticas fazem com que o comportamento do Robalo seja imprevisível.

As iscas naturais mais utilizadas para a pesca do Robalo são o Camarão, Sardinha, manjuba e amborê, sendo que preferencialmente, estas iscas devem estar vivas, pois o movimento é o principal atrativo ao Robalo. Procede-se arremessando-se junto às galhadas e pedras existentes em rios, canais e baías que deságuam no mar, pois os Robalos sempre procuram estruturas como paus e pedras para procurar alimento. Quanto mais preciso o arremesso, maior a chance de captura.

b) Com iscas artificiais: Considerada uma das mais emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais tem particularidades que só com a prática podem ser descobertas, porém algumas podem ser logo observadas, são elas:

- Movimentação da isca: A isca artificial deve estar sempre em movimento, assemelhando-se à um pequeno peixe nadando.

- Movimentação do pescador: Na pesca com iscas artificiais, o pescador deve procurar o peixe até que possa capturar vários em um mesmo local, por isso é imprescindível que se use um motor elétrico.

- Precisão de arremesso: Mais importante do que em qualquer outra modalidade de pesca, a precisão de arremesso é crucial para o sucesso da pescaria de Robalos.

Marés: As melhores marés para se pescar Robalos ocorrem nas luas crescente e minguante, sendo esta ,talvez, a variante que mais influi no comportamento dos peixes de água salgada. Na pesca embarcada, cada pesqueiro é mais produtivo em uma determinada maré , por isso o amigo pescador deve estudar cada local de pesca para que com o tempo possa avaliar as melhores horas para se pescar. Na pesca de praia, a melhor maré é a de enchente.

Dica: Marque as marés de cada pesqueiro, pois provavelmente os Robalos lá estarão quando a maré se repetir.

Melhores épocas: O Robalo pode ser pescado durante o ano todo, sendo que sua maior atividade ocorre em épocas de estiagem.

Tamanho mínimo para captura: 35cm.

ROBALO FLECHA

Nome popular: Robalo Flecha Nome científico: Centropomus undecimalis

Habitat: Vive nas águas salgadas e salobras da costa leste brasileira, desde o rio Mampituba (divisa do estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul) até o estado do Maranhão. Freqüenta ilhas, rios e canais, onde procura suas presas próximo à estruturas de paus, pedras, etc .

Técnicas de pesca: Para se pescar Robalos embarcado, o ideal é se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara com resistência de 8 a 20Lbs, linha com resistência de aproximadamente 14Lbs e carretilha ou molinete que tenha capacidade para 100m desta linha. Deve-se utilizar um pedaço (± 2,0m) de linha mais resistente próximo à isca, com o diâmetro por volta de 0,50mm ,pois caso a estrutura em que os Robalos se encontram seja muito cortante, não haverá problema de esta linha mais grossa estourar. Para se pescar Robalos da praia, deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo suzuki tamanho 16 a 18, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.

Para a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões, sardinhas, manjubas e corruptos, preferencialmente vivos.

Para se pescar embarcado, pode-se utilizar duas formas:

a) Com iscas naturais: Pode-se utilizar bóia ou não, sendo necessário se testar as duas possibilidades até que se obtenha sucesso, pois as variáveis climáticas fazem com que o comportamento do Robalo seja imprevisível.

As iscas naturais mais utilizadas para a pesca do Robalo são o camarão, sardinha, manjuba e amborê, sendo que preferencialmente, estas iscas devem estar vivas, pois o movimento é o principal atrativo ao Robalo. Procede-se arremessando-se junto às galhadas e pedras existentes em rios, canais e baías que deságuam no mar, pois os Robalos sempre procuram estruturas como paus e pedras para procurar alimento. Quanto mais preciso o arremesso, maior a chance de captura.

b) Com iscas artificiais: Considerada uma das mais emocionantes modalidades de pesca, a pesca com iscas artificiais tem particularidades que só com a prática podem ser descobertas, porém algumas podem ser logo observadas, são elas:

- Movimentação da isca: A isca artificial deve estar sempre em movimento, assemelhando-se à um pequeno peixe nadando.

- Movimentação do pescador: Na pesca com iscas artificiais, o pescador deve procurar o peixe até que possa capturar vários em um mesmo local, por isso é imprescindível que se use um motor elétrico.

- Precisão de arremesso: Mais importante do que em qualquer outra modalidade de pesca, a precisão de arremesso é crucial para o sucesso da pescaria de Robalos.

Marés: As melhores marés para se pescar Robalos ocorrem nas luas crescente e minguante, sendo esta , talvez, a variante que mais influi no comportamento dos peixes de água salgada. Na pesca embarcada, cada pesqueiro é mais produtivo em uma determinada maré , por isso o amigo pescador deve estudar cada local de pesca para que com o tempo possa avaliar as melhores horas para se pescar. Na pesca de praia, a melhor maré é a de enchente.

Dica: Marque as marés de cada pesqueiro, pois provavelmente os Robalos lá estarão quando a maré se repetir.

Melhores épocas: O Robalo pode ser pescado durante o ano todo, sendo que sua maior atividade ocorre em épocas de estiagem.

Tamanho mínimo para captura: 50cm

PREJEREBA

Nome popular: Prejereba Nome científico: Lobotes surinamensis

Habitat: Podem ser encontradas em todo o litoral brasileiro. Os maiores exemplares costumam freqüentar locais próximos à pedreiras em mar aberto, sendo que também costumam acompanhar grandes objetos flutuantes. Os exemplares mais jovens podem ser encontrados próximo à bocas de rios e manguezais.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo tamanho 1/0 a 6/0. As melhores iscas naturais são os pequenos peixes (manjubas e sardinhas) e os camarões, de preferência vivos. Pode-se também utilizar iscas artificiais de superfície e meia água. Procede-se arremessando junto à estruturas flutuantes (troncos, etc.), sem utilizar chumbo fazendo com que a isca fique a meia água.

Dica: Mantenha a embreagem do seu equipamento bem regulada, pois a Prejereba costuma brigar muito antes de se entregar.

Melhor época: De outubro a fevereiro.

Tamanho mínimo: Liberado.

PESCADA

Nome popular: Pescada Nome científico: Cynoscion spp

Habitat: Habitam toda a faixa litorânea do Brasil, onde costumam freqüentar locais pedregosos com corais onde se alimentam basicamente de pequenos crustáceos e pequenos peixes. Existem mais de trinta espécies deste peixe, sendo que as mais conhecidas são: Pescada branca, Pescada amarela, Calafate e Terezinha.

Técnicas de pesca: A melhor forma para se pescar Pescadas é utilizando-se equipamento de ação média a média/pesada, composto de uma vara para linhas de 10 a 20Lbs . A carretilha ou o molinete deve comportar 100m de linha de 0,35mm de diâmetro. Pode-se utilizar um, dois ou três anzóis do tipo suzuki número 16 ou 18. Deve-se, ainda, utilizar um chumbo fixo, de modo que fique abaixo do anzol. As melhores iscas são os camarões, sardinhas e manjubas de preferência vivos. As melhores marés ocorrem três dias antes e três depois do dia da lua cheia ou nova.

Dica: Recomenda-se o uso de apenas um anzol, pois além de se economizar iscas, tem-se um melhor rendimento na pescaria.

Melhor época: Pode ser capturada durante todo o ano, sempre que a água estiver limpa.

Tamanho mínimo: Pescada branca = 25cm, Pescada amarela e Calafate = 30cm, Terezinha = 15cm.

PEIXE GALO

Nome popular: Peixe Galo Nome científico: Selene setapinnis.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie de superfície; vive em grandes cardumes; os exemplares pequenos e médios são comuns em baías e estuários. Alimenta-se principalmente de peixes e crustáceos. A carne é de boa qualidade, mas não é comum nos mercados. A pesca esportiva é interessante quando praticada com material leve.

Equipamento e isca: Equipamento leve; linhas de 0,20 a 0,35; anzóis de nº 8 a 4. As iscas podem ser naturais (minhoca de praia, tatuíra, pedaços de camarão morto e sardinhas) ou artificiais (jigs branco e amarelo).

PEIXE ESPADA

Nome popular: Peixe Espada Nome científico: Trichiurus lepturus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie costeira, encontrada em cardumes em águas rasas e calmas com fundo de areia ou lama. Alimenta-se principalmente de pequenos peixes. Peixe bastante esportivo. O valor comercial é baixo, embora a carne seja de boa qualidade e comum nos mercados.

Equipamento e isca: Equipamento médio, linhas de 10 a 14 libras, anzóis até o nº 5/0 e bóia luminosa nas pescarias noturnas. As iscas podem ser naturais (pedaços de peixes, camarões e outros crustáceos e moluscos) ou artificiais (plugs de meis-água e jigs)

Dicas: Deve-se tomar cuidado ao manusear esse peixe, pois a mordida pode causar sérios danos.

PAMPO

Nome popular: Pampo Nome científico: Trachinotus spp - Carangidae

Habitat: Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro sendo que se subdivide em cinco espécies. Freqüentam locais próximos à formações rochosas e praias na região em que as ondas estouram.

Técnicas de pesca:

a) Embarcada: Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas com resistência de 10 a 20Lbs, um molinete ou carretilha com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de haste curta e tamanho 4/0. O chumbo deve ter seu peso variando de acordo com a correnteza e deve correr pela linha.

b) De praia: Deve-se utilizar um equipamento composto por uma vara de 3 a 4,2m de comprimento, um molinete ou carretilha com capacidade para armazenar 150m de linha com 0,25mm de diâmetro e anzóis com haste curta de tamanho 2/0 ou 3/0. A chumbada deve variar com a correnteza e distância do arremesso.

Tanto para a pesca de praia quanto para a pesca embarcada, deve-se utilizar como isca, a que mais fácil for encontrada na região (camarões , peixinhos, etc.), já que é a que o peixe está acostumado a comer sendo portanto a mais eficiente.

Dica: O formato arredondado do corpo, faz com que este peixe tenha muita força, promovendo grandes corridas quando fisgado. Equipamento regulado e perícia durante a briga, são as vantagens dos bons pescadores.

Melhor época: Nos meses mais quentes do ano: novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.

Tamanho mínimo: Liberado

OLHO DE BOI

Nome popular: Olho-de-boi Nome científico: Seriola dumerili - Carandidae.

Habitat: Podem ser encontrados no litoral brasileiro desde Santa Catarina até o Amapá, porém a sua maior incidência se dá no Nordeste. Frequentam regiões pedregosas, um pouco afastadas da costa, onde se alimentam de pequenos peixes. Normalmente andam em cardumes de exemplares de mesmo porte.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada a pesada composto por varas para linhas de 12 a 30Lbs, carretilhas ou molinetes com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo tamanho 5/0 a 10/0. Pode-se utilizar tanto iscas artificiais de meia água e superfície, quanto naturais de sardinhas e outros pequenos peixes. Procede-se arremessando junto à parcéis e ilhas, locais freqüentados pelos pequenos peixes procurados pelo Olho-de-boi.

Dica: Ao capturar um exemplar, execute novos arremessos no mesmo local, já que este peixe costuma andar em cardumes.

Melhor época: Durante todo o ano, porém nos meses de inverno, a incidência é maior.

Tamanho mínimo: Liberado

OLHETE

Nome popular: Olhete Nome científico: Seriola fasciata.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá a Santa Catarina). Mais comum do Nordeste a Santa Catarina.

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie pelágica, conhecida como peixe de passagem. Freqüenta águas relativamente rasas e agitadas, nas proximidades dos costões rochosos e recifes. Os indivíduos jovens formam pequenos cardumes, mas os maiores são solitários, vivendo sozinhos ou em pares. Alimenta-se principalmente de lulas, crustáceos e pequenos peixes. Tem importância na pesca esportiva e comercial.

Equipamento e isca: Equipamento médio/pesado a pesado. A carretilha é mais apropriada, porque esse peixe briga muito, levando vários metros de linha, que deve ser de monofilamento de 20 a 50 libras. Os anzóis devem ser fortes, de nº 5/0 a 10/0. As melhores iscas são as naturais, principalmente sardinha. Outros peixes inteiros ou em filés também dão bons resultados. Entre as iscas artificiais, as melhores são os jigs, os plugs de meia água e, às vezes, os de superfície. Colheres e ziguezagues também são usados com sucesso.

Dicas: Não é um peixe que pode ser pescado da praia e a melhor forma de se pescá-lo é embarcado. Como é um peixe de passagem, o pescador deve esperar por ele.

MIRAGUAIA

Nome popular: Miraguaia Nome científico: Pogonias cromis.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul). Mais comum nas regiões Sudeste e Sul.

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie costeira; vive sobre o fundo da areia, lodo ou cascalho, principalmente em áreas estuarinas próximas a rochas e em canais. Alimenta-se de moluscos, principalmente mariscos, crustáceos e peixes. Migra para águas mais quentes durante o inverno, época da reprodução, quando pode ser encontrada junto a costões rochosos. É um peixe muito esportivo, corre e briga muito. Geralmente a carne é infestada de vermes, o que o torna comercialmente importante apenas em algumas regiões.

Equipamento e isca: Equipamento do tipo pesado/médio com carretilha/molinete para 300m de linha; linhas até 35 libras; anzóis de nº 4/0 a 7/0. As iscas mais eficientes são as naturais, como mariscos, caranguejos, moluscos, camarões e tatuís.

Dicas: É necessário muita atenção na pescaria, porque, apesar do grande porte, a ferrada desse peixe é muito sutil.

MERO

Nome popular: Mero Nome científico: Epinephelus itajara - Serranidae

Habitat: Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro. Freqüentam locais com fundo de pedra e grandes tocas. Podem atingir grandes dimensões e pesar até 250 Kg. Como este peixe é muito grande, não tem predador natural, não fugindo de mergulhadores que facilmente matam estas ingênuas criaturas.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento pesado, composto por uma vara para linhas de até 50Lbs, carretilhas ou molinetes com capacidade para 100m de linha com 0,80mm de diâmetro e anzóis com tamanho acima de 8/0. As melhores iscas são peixes inteiros com tamanho de até 40cm.

Capturar este peixe, requer muita força e sorte já que ele costuma entocar, resistindo por muito tempo.

Dica: Tente segurar o peixe em sua primeira arrancada, pois se ele entocar será difícil capturá-lo.

Melhores épocas: Nos meses do verão.

Tamanho mínimo: Liberado.

MALIM-BRANCO

Nome popular: Marlim-branco Nome científico: Tetrapurus albidus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

Saiba mais: Peixe de grande porte. Pelágico, exclusivamente oceânico, podendo ser encontrado nas regiões do talude continental. É um peixe solitário e forma pares na época reprodutiva. A alimentação consiste basicamente de peixes, como atum, bonito, dourado, peixe-voador, e lula e sépia.

Equipamento e isca: Equipamento do tipo "barra pesada" para pesca oceânica. As varas devem ter passadores com roldanas; as carretilhas devem ter capacidade para armazenar pelo menos 500m de linha. Só é capturado no corrico. Para isca, use iscas naturais, como peixes-voadores, farnangaios e atuns, e iscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandes lulas, mas algumas vezes atacam os plugs de meia água.

Dicas: Por melhor que seja o equipamento, se não houver calma, experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados.

MARLIN AZUL

Nome popular: Marlin Azul Nome científico: Makaira nigricans - Istiophoridae

Habitat: São peixes oceânicos encontrados em toda a costa brasileira, onde freqüentam as regiões de talude. São muito pescados próximo ao Espírito Santo, pois nesta região a água azul sobre o talude, se situa bem mais próximo da costa do que nos demais estados.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento ultra-pesado, composto por varas de ponta grossa e ação rápida. As carretilhas são próprias para pesca oceânica com capacidade para armazenar 500m de linha. As melhores iscas são as naturais de Farnangaios e Atuns e as artificiais de lulas.

São pescados na modalidade de currico, sendo que as lulas artificiais são usadas como teasers, para atrair o peixe que normalmente é capturado com isca natural.

Dica: Utilize um cinto para prender o equipamento ao seu corpo, pois dessa forma o pescador pode descansar, sem correr o risco de o peixe tomar o equipamento de suas mãos.

Melhor época: Durante todo o ano.

Tamanho mínimo: Liberado.

GAROUPA

Nome popular: Garoupa Nome científico: Epinephelus marginatus

Habitat: Vivem em fundos de pedras e corais, abrigadas em tocas. Estão presentes em todo o litoral brasileiro e podem atingir até 50 Kg de peso e 1,0m de comprimento.

Técnicas de pesca: Mesmo para pequenas Garoupas, deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, pois quando se sentem fisgadas as garoupas procuram imediatamente as tocas, proporcionando incríveis arrancadas. A vara deve ser para linhas de 12 a 30Lbs, o molinete ou carretilha deve comportar até 100m de linha de 0,50mm de diâmetro, devendo-se utilizar 3,0m de linha de 0,70mm de diâmetro como arranque e anzóis de 6/0 a 10/0.

Pode-se utilizar tanto iscas naturais (camarões, sardinhas e pequenos peixes) como artificiais (plugs de profundidade e jigs).

Dica: Caso a Garoupa consiga entocar, mantenha a linha bem esticada por alguns minutos. Na primeira mexida do peixe, tente rebocá-lo para fora, pois esta é a única forma de se desentocar as Garoupas.

Melhor época: Pode ser pescado durante todo o ano, sendo que nas épocas de calor a sua incidência é maior.

Tamanho mínimo: 40cm

ESPADA

Nome popular: Espada Nome científico: Trichiurus lepturus

Habitat: Existe em praticamente todo o litoral brasileiro, vivendo ao redor de ilhas dentro e fora de baías. Podem atingir até 2m de comprimento e 4Kg de peso.

Como pescar: Deve-se utilizar equipamento de ação média pesada, composto de vara para linhas de 10 a 20 Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 4/0 a 6/0. Existem várias formas de se pescar o peixe espada já que ele vive tanto em locais fundos como rasos. Pode-se utilizar bóia, de preferência luminosa, pois costuma-se pescar à noite. Para se pescar com iscas naturais, deve-se utilizar pequenos peixes como a sardinha , por exemplo. As iscas artificiais de meia água também são eficientes, tanto na modalidade de corrico como na de arremesso.

Dica: Preste atenção ao recolher a isca , pois este peixe gosta de persegui-la, podendo ataca-la até minutos antes do pescador terminar o recolhimento.

Melhor época: Durante todo o ano, oscilando um pouco de acordo com as alterações climáticas.

Tamanho mínimo: Não informado.

DOURADO DO MAR

Nome popular: Dourado do Mar Nome científico: Coryphaena hippurus

Habitat: Podem ser encontrados em mar aberto, desde Santa Catarina até o Amapá. Freqüentam locais próximos a grandes objetos flutuantes, sendo que se alimentam de lulas e pequenos peixes.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar uma vara de ação média/pesada, para linhas de 12 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de 2/0 a 6/0. As melhores iscas são as naturais de sardinhas e lulas e as artificiais de plugs de meia água, lulas e colheres.

Dica: Ao capturar um exemplar, mantenha-o na água, segurando assim todo o cardume.

Melhor época: Durante todo o ano.

Tamanho mínimo: 50cm

CORVINA ÁGUA SALGADA

Nome popular: Corvina Nome científico: Micropogonias furnieri

Habitat: Podem ser encontradas em toda a faixa litorânea brasileira, bem como na costa oeste paranaense, onde a Pescada Piauí foi introduzida e é chamada de Corvina. Vivem em locais com fundo arenoso, normalmente em cardumes não muito numerosos.

Técnicas de pesca: Caso se queira pescar Corvinas de praia, deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo 4330 tamanho 2/0 a 3/0, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.

Para a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões, sardinhas, manjubas e corruptos, preferencialmente vivos.

Para se pescar embarcado, deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas de 8 a 17Lbs, molinete ou carretilha com capacidade para armazenar 100m de linha de 0,30mm de diâmetro e anzóis de tamanho 1/0 a 4/0. A chumbada deve correr na linha. Em regiões litorâneas deve-se utilizar as mesmas iscas da pesca de praia, porém na costa oeste do Paraná as melhores iscas são o lambari vivo e o camarão de água doce.

Dica: Na pesca embarcada, o silêncio é fundamental. Na pesca de praia, deve-se arremessar no canal, que é facilmente localizado pela arrebentação das ondas. O início da arrebentação marca o final do canal.

Melhores épocas: Meses de outubro, novembro e dezembro.

Tamanho mínimo: 25cm

CHERNE

Nome popular: Cherne Nome científico: Epinephelus niveatus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, onde é mais raro.

Saiba mais: Peixe de escamas. Os peixes jovens vivem em águas rasas, em costões, estuários e recifes costeiros; à medida que crescem, dirigem-se para águas mais profundas, com fundo rochoso, onde ficam parados a maior parte do tempo. É um peixe voraz, que se alimenta principalmente de peixes, não desprezando os crustáceos. Tem grande valor comercial. A pesca amadora é mais difícil porque os grandes indivíduos habitam águas profundas.

Equipamento e isca: Equipamento do tipo médio/pesado; linha 0,60 a 0,90; anzóis 2/0 a 8/0. As iscas podem ser naturais, como peixes pequenos (sardinha e parati), camarão, lula e siri.

CAVALA

Nome popular: Cavala Nome científico: Scomberomorus cavala

Habitat: Freqüentam regiões rochosas, de mar aberto, sempre próximo à costa. Existem em toda a costa leste brasileira e andam normalmente em grandes cardumes de indivíduos de tamanho semelhante.

Técnicas de pesca: O equipamento deve ser de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 30Lbs carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,40mm de diâmetro.

Para iscas naturais, deve-se utilizar: anzóis tamanho 2/0 a 6/0, chumbo livre na linha para afundar a isca ou bóia para mantê-la em meia profundidade. As melhores iscas naturais são os pequenos peixes encontrados na região e pedaços de lula.

As iscas artificiais mais utilizadas são as de meia água de tamanho grande (20 a 25cm).

Dica: Deve-se utilizar um empate de aço, pois os dentes das Cavalas podem cortar facilmente a linha.

Melhor época: Durante todo o ano.

Tamanho mínimo: Liberado.

CARAPEBA

Nome popular: Carapeba branca, Acará-peba, Caratinga Nome científico: Diapterus rhombeus.
Habitat: Todo o litoral brasileiro.

Saiba mais: Peixe de águas tropicais e subtropicais. Alimenta-se de algas e pequenos invertebrados. Pode ser encontrado também em água salobra. Prateada, escura no dorso; nadadeiras anal e pélvicas amarelas. Corpo alto, comprido. Atinge até 40 cm e 8kg.

Equipamento e isca: A pesca deve ser feita sobre o funda da areia ou cascalho, durante todo o ano, em alto mar. Use linha de 15lbs a 20lbs e anzol de 2 a 1/0, com material médio. Utilizar como isca filé de sardinha, camarão, siri e lula.

CARAPAU

Nome popular: Carapau Nome científico: Carangoides crysus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie costeira; vive em baías, costões e nas proximidades das ilhas. Os cardumes ocorrem desde a superfície até próximo ao fundo. Os adultos alimentam-se de peixes, lulas, crustáceos e outros invertebrados, inclusive bentônicos. Espécie comum nos mercados, a carne é boa se o peixe for sangrado logo após a captura. Na pesca amadora, oferece alguma luta quando o material é leve. É uma excelente isca para a pesca esportiva oceânica.

Equipamento e isca: O material deve ser leve, as linhas de 8 a 14 libras e os anzóis até o nº 1/0. AS iscas podem ser naturais (pedaços de peixes, camarão, moluscos) ou artificiais (plugs de superfície e meia água e jigs).

CARANHA

Nome popular: Caranha Nome científico: Lutjanus cyanopterus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste e Sudeste (do Amapá ao Paraná).

Saiba mais: Peixe de escamas. Peixe muito comum ao longo da costa brasileira, encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nos estuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficar entocado, saindo à noite para se alimentar. Na fase jovem, alimenta-se de peixes, crustáceos, moluscos e equinodermos, tornando-se exclusivamente piscívoro quando adulto. Os peixes jovens formam grandes cardumes, que, às vezes, se misturam a cardumes de outros peixes, como a guaiúba. Espécie muito voraz. A carne não é muito apreciada para o consumo.

Equipamento e isca: Equipamento de ação média, média/pesada e pesada; linhas de 17 a 50 libras; anzóis de nº 2/0 a 10/0. As iscas devem, preferencialmente, ser de peixes que habitam o mesmo ambiente, como as guaiúbas e corcorocas, e iscas artificiais, como os plugs de meia água e jigs.

Dicas: O uso de empate é essencial, por causa dos dentes fortes e afiados. Também é aconselhável o uso de arranque porque essa espécie vive nas proximidades de estruturas cortantes, como pedras e corais.

CAÇÃO

Nome popular: Cação Nome científico: Carcharrhinus spp ; Sphyrna spp - Carcarrhinidae.

Habitat: Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro. Freqüentam praias, costões e parcéis, onde vivem em constante movimento procurando alimento. São estritamente carnívoros.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar varas de ação média pesada para linhas de 10 a 25Lbs, carretilhas ou molinetes com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis com tamanho variando entre 3/0 e 8/0, de preferência encastoados. Qualquer isca de peixe, de preferência sangrando, será eficiente, devido ou paladar carnívoro deste peixe.

Dica: Para atrair os Cações, utilize ceva de pedaços de peixe com sangue.

Melhor época: No verão quando se aproximam da costa para reproduzir.

Tamanho mínimo: Liberado.

BONITO

Nome popular: Bonito Nome científico: Sarda sarda.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie oceânica, de superfície e migradora. Forma grandes cardumes em alto-mar. Durante o verão, época de desova, pequenos cardumes se aproximam da costa. Alimenta-se de peixes, lulas e crustáceos. A carne não é muito apreciada e não tem valor comercial, mas pode ser encontrada esporadicamente em mercados de peixes. O grande consumidor é a indústria de enlatados. É importante na pesca esportiva oceânica, principalmente pela voracidade com que ataca vários tipos de iscas.

Equipamento e isca: Equipamento de ação média, linhas de 0,35 a 0,45 libras e anzóis de nº 1/0-5/0. As iscas podem ser artificiais (de superfície ou meia água) ou naturais (peixes, vivos ou mortos).

BIJUPIRÁ

Nome popular: Bijupirá Nome científico: Rachycentron canadus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul). Mais comum no Nordeste.

Saiba mais: Peixe de escamas muito pequenas. Espécie de superfície e meia-água; vive em áreas costeiras e no alto-mar. Pode ser encontrada ocasionalmente em águas rasas com fundo rochoso ou de recife, assim ocmo em estuários e baías. Normalmente é encontrada sozinha ou aos pares, mas pode formar cardumes pequenos. Alimenta-se de peixes, crustáceos e lulas. A carne é relativamente saborosa e tem muitos apreciadores, mas não é muito comum nos mercados. É um peixe muito lutador e, portanto, muito apreciado pelos pescadores esportivos. Pode ser pescado na beira da praia, em mar aberto e próximo a ilhas e recifes


Equipamento e isca: O equipamento é do tipo médio/pesado; linhas de 20 a 35 libras; e anzóis até nº 7/0. As iscas podem ser naturais, como sardinhas, xereletes, corcorocas e caranguejos, e devem ser colocadas bem na frente do peixe, ou artificiais, como plugs de superfície e meia-água.

Dicas: Pode ser capturado na superfície, a meia-água e no fundo. O ideal é pescar embarcado e esperar que o peixe se canse antes de embarcá-lo.

BICUDA

Nome popular: Bicuda Nome científico: Sphyraena guachancho.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Saiba mais: Peixe de escamas. Espécie costeira, de superfície, muito comum nas proximidades dos recifes e ilhas. Vive em cardumes pequenos ou grandes, sendo que os indivíduos maiores são solitários. Alimentam-se de peixes e crustáceos. Tem valor comercial em algumas regiões e é importante para a pesca esportiva.

Equipamento e isca: Equipamento do tipo médio a pesado e linhas de 20 a 30 libras. As iscas artificiais podem ser do tipo plug e colher, e as iscas naturais devem ser peixes pequenos.

BETARA

Nome popular: Betara Nome científico: Menticirrhus americanus

Habitat: São encontradas em canais de praias rasas de fundo arenoso, onde procuram pequenos animais que se expõe pela ação das ondas. Existem em toda a faixa litorânea brasileira.

Técnicas de pesca: São pescadas na modalidade de pesca de praia. Deve-se utilizar varas com comprimento variando entre 2,10m e 4,20m, molinete ou carretilha com capacidade de armazenamento de 150m de linha de 0,25mm a 0,30mm de diâmetro, com um chicote de 0,40mm para dois anzóis tipo maruseigo tamanho 12 a 16, chumbadas tipo pirâmide cujo peso deve variar com a distância do arremesso e correnteza da maré.

Para a pesca de praia, os melhores locais são os alagamares e canais de praia, sendo as melhores iscas os camarões e os corruptos, que podem estar vivos ou mortos.

A melhor maré é a de enchente.

Dica: Como a Betara é um peixe que tem a boca voltada para baixo, deve-se fazer com que os anzóis fiquem o mais próximo possível do fundo, utilizando-se chicotes longos.

Melhor época: Durante todo o ano.

Tamanho mínimo: Liberado.

BARRACUDA

Nome popular: Barracuda Nome científico: Sphyraena barracuda.
Habitat: Regiões Nordeste, Sudeste e Sul. É encontrado principalmente na região de Abrolhos, Ilhas Trindades e no Arquipélago de Fernando de Noronha. Também é comum em Cabo Frio, Rio de Janeiro.

Saiba mais: Peixe de escamas. É encontrado em alto-mar e em áreas costeiras, nas proximidades de recifes de corais, portos, naufrágios e em locais onde se concentram pequenos peixes. AS barracudas jovens formam cardumes; as grandes são quase sempre solitárias. É uma espécie voraz e agressiva, ataca qualquer objeto brilhante ou em movimento, sendo, portanto, um peixe muito esportivo. A carne é considerada de excelente qualidade.

Equipamento e isca: O material empregado é do tipo médio/pesado e pesado. As linhas variam de 20 a 30 libras. Iscas artificiais, como plugs e colheres, e isca naturais de pequenos peixes.

Dica: Não se deve arremessar a isca muito perto da barracuda e, durante o recolhimento, a isca deve ser trabalhada de forma irregular.

BADEJO

Nome popular: Badejo Nome científico: Mycteroperca spp

Habitat: Encontram-se em parcéis e lajes de pedra, recifes de corais ou qualquer outra estrutura que contenha tocas utilizadas como abrigo. São encontrados em toda a costa leste brasileira. Podem atingir até 90 Kg no caso do Badejo quadrado, porém o mais encontrado é o Badejo mira que atinge até 4,0 Kg de peso e 60cm de comprimento.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 30Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,50mm de diâmetro , arranque de três metros de linha de 0,60mm de diâmetro e anzóis de tamanho 6/0.

Como iscas, pode-se utilizar tanto iscas naturais (sardinhas, camarões e pequenos peixes) como iscas artificiais (plugs de profundidade e jigs).

Dica: Ao ser fisgado, o badejo tenta desesperadamente entocar, por isso deve-se manter a embreagem da carretilha ou molinete bem apertada, permitindo assim segurar o peixe na sua primeira arrancada.

BAGRE-BANDEIRA

Nome popular: Bagre-bandeira Nome científico: Bagre marinus.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul).

Saiba mais: Peixe de couro. Freqüenta as praias, estuários, manguezais, foz de rios e entram na água doce para desovar. Não é encontrado em águas muito profundas, em geral até 50m. Normalmente forma grupos de cinco a cem indivíduos. Alimenta-se de pequenos peixes e animais bentônicos. Após a desova, os machos incubam os ovos na boca. É um peixe de hábito crepuscular e noturno, mas, nas águas turvas, é possível capturá-lo durante o dia. Tem certa importância comercial, principalmente na região Sudeste. Os grandes exemplares são capturados pela pesca esportiva, na modalidade de arremesso.

Equipamento e isca: Equipamentos médio e médio/pesado. As linhas mais utilizadas são as de 8 a 25 libras, com anzóis de nº 1/0 a 6/0. Iscas naturais, como sardinha, camarões, lulas e moréias dos manguezais são as preferidas. Não se tem informações sobre pesca com iscas artificiais.

Dica: É preciso cuidado ao manusear esse peixe. Os ferrões injetam substâncias tóxicas, que, dependendo da sensibilidade da pessoa, podem causar forte dor no local, inchaço e até febre.

ATUM

Nome popular: Atum Nome científico: Tunnus spp - Scombridae.

Habitat: Podem ser encontrados em todo o litoral brasileiro. Freqüentam o mar aberto em grandes cardumes, normalmente acompanhados por golfinhos e baleias. Se alimentam de pequenos peixes e lulas.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar varas de ação média/pesada para linhas de 10 a 25Lbs, carretilhas ou molinetes com capacidade para armazenar 100m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis com tamanho variando entre 3/0 e 8/0. As melhores iscas são as naturais de lulas e pequenos peixes, e as artificiais de plugs de meia água e lulas.

Dica: Devido ao seu formato hidrodinâmico, este peixe tem grande força quando fisgado, brigando freneticamente até cansar, por isso mantenha o seu equipamento sempre bem regulado.

Melhor época: Durante todo o ano.

Tamanho mínimo: Liberado.

ANCHOVA

Nome popular: Anchova ou Enchova Nome científico: Pomatomus saltador

Habitat: Está presente nos mares tropicais de todo o mundo. No Brasil, pode ser encontrada em toda a costa leste, ao redor das ilhas mais afastadas da costa.

Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade de 100m de linha de 0,40mm de diâmetro e iscas artificiais de meia água tamanho grande (aproximadamente 25cm). Procede-se arremessando-se em direção às pedras, deixando a isca cair na espuma formada pela arrebentação das ondas , recolhendo-se rapidamente como se fosse um pequeno peixe em fuga.

Dica: A anchova é um peixe que briga limpo, porém costuma dar grandes arrancadas que podem estourar a linha. Por isso regule a embreagem da carretilha para cansar o peixe.

Melhor época: É mais fácil de ser localizada nos meses de inverno.

Tamanho mínimo: 40cm

:: Agulha

Nome popular: Agulha, Agulhão, Timbale Nome científico: Strongylura marina.
Habitat: Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Saiba mais: Peixe de escamas diminutas. Espécie pelágica que ocorre principalmente em águas costeiras, podendo entrar nos rios. Forma pequenos cardumes; é muito rápido e voraz. Alimenta-se principalmente de pequenos peixes. Em algumas regiões é apreciada como alimento.

Equipamento e isca: Equipamento leve; linhas 0,30 a 0,35,com bóias e rabicho de 50 cm após a bóia; anzóis pequenos de nº 14 a 18. Iscas naturais, principalmente pedaços de camarão.

Dica: Para capturar, normalmente se vê o cardume.